Sinuosamente construído em quatro partes entrecruzadas, o décimo quinto romance de Paul Auster começa em Nova Iorque, na Primavera de 1967, quando o jovem aspirante a poeta Adam Walker conhece Rudolf e Margot, um enigmático casal francês. O perverso triângulo amoroso que rapidamente se forma, conduz a um chocante e inesperado acto de violência cujas consequências serão irreversíveis.
Três narradores contam uma história que se desloca no tempo, de 1967 a 2007, e no espaço, à medida que viaja entre Nova Iorque, Paris e uma ilha remota nas Caraíbas. Invisível está imbuído de fúria, de sexualidade desenfreada e de uma busca implacável por justiça. É uma viagem através das fronteiras sombrias entre verdade e memória, criação e identidade. Uma obra inesquecível pela mão de um dos nomes cimeiros da literatura dos nossos dias.
Eu já fiz a minha encomenda na Fnac com a oferta de outro livro de Paul Auster:
Por que está Ram, um pobre empregado de mesa de Bombaim, na prisão?
a) Esmurrou um cliente
b) Bebeu demasiado
whisky
c) Roubou dinheiro da caixa
d) É o vencedor do maior prémio de sempre de um concurso televisivo
A resposta certa é a alínea d).
Ram foi preso por responder correctamente às doze perguntas do concurso televisivo
Quem Quer Ser Bilionário?
.
Porque um pobre órfão que nunca leu um jornal ou foi à escola não pode saber qual é o mais pequeno planeta do sistema solar ou o título das peças de Shakespeare. A não ser que tenha feito batota.
Mas a verdade é que foi a própria vida a fornecer-lhe as respostas certas às dozes perguntas cruciais. Desde o dia em que foi descoberto num caixote do lixo que Ram revela instintos de sobrevivência infalíveis e aparatosamente criativos. Espantando uma audiência de milhões, serve-se dos seus conhecimentos de rua para arranjar respostas não só para o concurso televisivo mas também para a própria vida.
Na história do jovem Ram concentra-se toda a comédia, a tragédia, a alegria e a amargura da Índia moderna.
OPINIÃO:
Um livro com uma riqueza de detalhes impressionante. Muito bom. Vi o filme após ter lido o livro e foi uma grande desilusão, pois o livro supera-o completamente.
CLASSIFICAÇÃO: 4/5
O Filme "Quem Quer Ser Bilionário" de Danny Boyle foi o mais premiado 81ª edição dos Óscares, com oito prémios.
Melhor Filme: «Quem quer ser Bilionário?»
Melhor Realizador: Danny Boyle - «Quem quer ser Bilionário?»
Melhor argumento adaptado: Simon Beaufoy - «Quem quer ser Bilionário?»
Melhor fotografia: «Quem quer ser Bilionário?»
Melhor montagem: «Quem quer ser Bilionário?»
Melhor banda sonora original: A.R.Rahman - «Quem quer ser Bilionário?»
Melhor canção: «Jai Ho» (A.R. Rahman/Sampooran Singh Gulzar) - «Quem quer ser Bilionário?»
Melhor mistura de som: «Quem quer ser Bilionário?»
As Pontes de Madison County de Robert James Waller
Edição/reimpressão: 2002
Páginas: 144
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789724129099
Sinopse
As Pontes de Madison County é a história de Robert Kincaid, fotógrafo famoso, e de Francesca Johnson, mulher de um agricultor do Iowa. Kincaid, de 52 anos, é fotógrafo da National Geographic — um estranho e quase místico viajante dos desertos asiáticos, dos rios longínquos, das cidades antigas, um homem que se sente em desarmonia com o seu tempo. Francesca, de 45 anos, noiva italiana do pós-guerra, vive nas colinas do Iowa com as memórias ainda vivas dos seus sonhos de juventude. Qualquer deles tem uma vida estável, e no entanto, quando Robert Kincaid atravessa o calor e o pó de um Verão do Iowa e chega à quinta dela em busca de informações, essa estabilidade desaba e as suas vidas entrelaçam-se numa experiência de invulgar e estonteante beleza, que os marcará para todo o sempre. O resultado é uma história apaixonante e profundamente comovedora, que foi levada ao cinema por Clint Eastwood, com Meryl Streep no papel de Francesca.
Trailer do filme:
Regresso a Madison County...
Regresso a Madison County de Robert James Waller
Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 192
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789724139494
Sinopse
1981. Passaram dezasseis anos desde que Francesca Johnson e Robert Kincaid se conheceram, se apaixonaram e passaram juntos quatro dias que mudaram as suas vidas para sempre. Robert vive das recordações das suas viagens e da memória da única mulher que amou e a quem não voltou a ver; Francesca, agora viúva, vive, também ela, totalmente imersa nas memórias desse intenso romance. Decidido a relembrar a felicidade que o marcou tão irreversivelmente, Robert decide regressar a Madison County…
Framboise regressa à pequena cidade onde nasceu, na província francesa, e abre aí um restaurante que rapidamente se torna famoso, graças às receitas de um velho caderno que pertencera à sua mãe. Essa espécie de diário contém igualmente uns estranhos apontamentos cuja decifração lançará uma nova luz sobre os dramáticos acontecimentos que marcaram a infância da protagonista nos dias já longínquos da ocupação nazi. Framboise recorda os sabores e os sentimentos da sua infância, numa França marcada pela dor e pela penúria da guerra, e muito especialmente um episódio que marcou a vida da família e constitui, para ela, a perda definitiva da inocência. Agora, já no Outono da vida, chegou a hora de enfrentar a difícil verdade.
Neste romance surpreendente e admirável, que revelou ao leitor português uma grande escritora mexicana, toda a trama narrativa roda em torno da cozinha e de um certo número de elementos culinários. Cada capítulo abre com uma receita fora do comum (mas ao mesmo tempo perfeitamente realizável), a pretexto e em volta da qual não apenas se juntam os comensais, mas também se "cozem" e "temperam" amores e desamores, risos e prantos, e se celebra o triunfo da alegria e da vida sobre a tristeza e a morte. Enorme sucesso editorial, Como Água para Chocolate foi já traduzido em numeros países e adaptado ao cinema.
Laura Esquivel nasceu na cidade do México a 30 de Setembro de 1950. Começou por ser professora e escreveu obras de teatro para a infância. Revela-se primeiro como guionista de cinema com Guido Guán eTacos de Oro, 1985 , este ultimo nomeado pela Academia de Ciências e Artes Cinematográficas para o Prémio Ariel. Foi guionista, até que, ao publicar o seu primeiro romance Como Água para Chocolate, obteve um clamoroso êxito internacional – o livro está hoje traduzido em 35 línguas, foi adaptado ao cinema e vendeu mais de 3600000 exemplares, o que valeu a Laura Esquivel, em 1994, o ABBY (American Booksellers of the Year), pela primeira vez atribuído a um escritor estrangeiro.