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Jul 09

   O Código da Vinci de Dan Brown

 

Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 544
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722513524
 
Sinopse
O Código Da Vinci é uma obra simultaneamente vertiginosa, inteligente e intricadamente recheada de elementos científicos e de pormenores inesperados.

Harvard Robert Langdon, conceituado simbologista, está em Paris para fazer uma palestra quando recebe uma notícia inesperada: o velho curador do Louvre foi encontrado morto no museu, e um código indecifrável encontrado junto do cadáver. Na tentativa de decifrar o estranho código, Langdon e uma dotada criptologista francesa, Sophie Neveu, descobrem, estupefactos, uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo Da Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou.
Tudo se complica quando Langdon descobre uma surpreendente ligação: o falecido curador estava envolvido com o Priorado do Sião, uma sociedade secreta a que tinham pertencido Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Da Vinci, entre outros.

 

Selecção de críticas ao livro publicadas pelos principais jornais norte-americanos e britânicos:

 

The Times (Londres)

21 de junho de 2003

“O título O Código Da Vinci deveria ser uma advertência, evocando a fórmula infame de Robert Ludlum: um artigo definido, uma palavra comum, e um epíteto exótico posposto”.

“De “A Herança Scarlatti”, através de “O Círculo Matarese” e até “O Engano Prometheus”, Ludlum teceu uma trama de roteiros extravagantes, protagonizados por personagens estereotipados que têm diálogos ridículos. Temo que Dan Brown seja o seu digno sucessor”.

“Este livro é, sem dúvida, o mais imbecil, inexacto, mal informado, estereotipado, e enlatado exemplo de pulp fiction que já li”.

“Já seria mau o suficiente, que Brown tivesse entrado num frenesim de New Age, tentando unir o Graal, Maria Madalena, os Templários, o Priorado de Sion, os Rosa Cruz , os números de Fibonacci e a Era de Aquário. Mas o pior é que ele o faz com muito pouca habilidade”.

“Os editores de Brown apresentaram um punhado de comentários elogiosos de escritores norte-americanos de thrillers de segunda linha. Só posso deduzir que a razão para o seu louvor excessivo foi porque as suas obras, quando comparadas com este livro, parecem obras de arte...”

 

Chicago Sun Times

27 de setembro de 2003

“Na nossa sociedade “correcta”, uma declaração considerada racista, anti-semita, contrária às mulheres ou aos homossexuais desqualificará o seu autor por muitos anos — mas o mesmo não ocorre em relação a insultos a Jesus Cristo e àqueles que seguem os seus ensinamentos. Longe disso: aumente as desgastadas histórias de conspiração católica até chegar à extensão de um livro, e isso poderá torná-lo rico e famoso, como acabou de acontecer com um tal Dan Brown, autor de O Código Da Vinci”.

“O romance mistura realidade e ficção, como um filme baseado em factos reais, e lança conjecturas sem fundamento sobre o catolicismo”.

“A suposta “pesquisa” de Brown deriva de teorias feministas extremistas”.

“Estas excêntricas suposições misturam-se com a realidade e com pesquisas mal feitas”. “Este romance faz parte de um género que apresenta um raivoso estereótipo do catolicismo como um vilão. Embora o ódio ao catolicismo impregne todo o livro, nenhuma parte da Igreja recebe mais ataques que o Opus Dei”.

 

 

New York Daily News

 

4 de setembro de 2003

 

“[Dan Brown] extrai muitos dados de dois trabalhos anteriores de pesquisa amadora: “The Templar Revelation: Secret Guardians of the True Identity of Christ” e “Holy Blood, Holy Grail”, uma especulação sobre a descendência de Cristo. Ambos foram desqualificados pela maioria dos especialistas no assunto”.

 

“Os seus erros crassos só podem deixar de indignar um leitor que conheça pouco o assunto”.

 

The New York Times
“O Código Da Vinci” desmascara Leonardo?

“Em vez de um filme, no entanto, parece que há uma ópera à espreita nessas páginas, e o sr. Brown poderia levar à prática o imortal conselho de Voltaire:’Se alguma coisa é muito estúpida para ser dita, pelo menos sempre poderá ser cantada’”.

 

Apesar das controvérsias o livro é um best-seller mundial, com mais de 70 milhões de cópias vendidas no mundo.

O sucesso deste livro levou à ideia de ser feita uma versão cinematográfica.

 

Trailer:

 

 

OPINIÃO:

 

Apesar de não considerar o livro uma obra literária, Dan Brown consegue através da sua escrita criar um bom livro policial de suspense e ficção (não o considero um romance). Uma narrativa cativante que consegue prender o leitor até às últimas páginas. Gostei do livro, apesar de toda a polémica que os temas abordados levantam, um bom livro de ficção, na minha opinião.

Já o filme, comparado com o livro, é uma grande decepção.

 

CLASSIFICAÇÃO: 2/5

publicado por wandinha às 22:57

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