07
Fev 10

 

Khaled Hosseini

 

Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 324
Editor: Editorial Presença
Sinopse
 
Há livros que se enquadram na categoria de verdadeiros fenómenos literários, livros que caem na preferência do público e que são votados ao sucesso ainda antes da sua publicação. Há já algum tempo que se ouvia falar de Mil Sóis Resplandecentes, do afegão Khaled Hosseini, depois da sua fulgurante estreia com O Menino de Cabul, traduzido em trinta países e agora com adaptação cinematográfica em Portugal.
 
A verdade é que assim que as primeiras cópias de Mil Sóis Resplandecentes foram colocadas à venda, o romance liderou o primeiro lugar nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Holanda, Itália, Noruega, Nova-Zelândia e África do Sul, estando igualmente muito bem classificado no Brasil e em França. A própria Amazon americana afirmou que há muito tempo não tinha visto um entusiasmo tão grande a propósito de um livro. Devido ao elevado número de encomendas, nos Estados Unidos, foram realizadas cinco reedições ainda antes do livro chegar às livrarias e na primeira semana após a publicação, já tinham sido registadas um milhão de cópias em circulação. É pois um caso verdadeiramente arrebatador que combina preferências populares potenciadas pelo efeito de passa-palavra às melhores críticas internacionais.
 
Confirmando o talento de um grande narrador, Mil Sóis Resplandecentes passa em revista os últimos trinta anos no Afeganistão através da comovente história de duas mulheres afegãs casadas com o mesmo homem, unidas pela amizade e pela dor proveniente dos abusos que lhes são infligidos, dentro e fora de casa, em nome do machismo e da violência política vigente durante o regime taliban, mas separadas pela idade e pelas aspirações de vida. Um livro revelador, que aborda as relações humanas e as reforça perante reacções de poder excessivo e impunidade.
 

Sem dúvida, uma história comovente de duas mulheres afegãs que lutam com coragem pela sobrevivência no cenário impiedoso do próprio Afeganistão.

A par da história pessoal destas duas mulheres, Hosseini não esquece de abordar as mudanças políticas no país, a retirada dos soviéticos e a tomada de poder pelos talibãs.

Um romance pleno de sensibilidade que nos toca profundamente.

Classificação: 8/10

 

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Doris Lessing

 

Edição/reimpressão: 2007
Páginas: 432
Editor: Editorial Presença
 
Sinopse
 

Anunciado dia 11 de Outubro de 2007 pela Academia Sueca, o Prémio Nobel da Literatura galardoou Doris Lessing, autora britânica de 87 anos. A Editorial Presença irá publicou O Sonho Mais Doce, um romance de 2001, com tradução de Fernanda Pinto Rodrigues. Geralmente concedido a elementos do sexo masculino, Doris Lessing foi uma revelação tornando-se a décima primeira mulher a receber o prémio contra cento e cinco homens já laureados. Escritora incansável, Lessing evidencia-se pela limpidez narrativa e por um genial tratamento das personagens, lugares e situações. "Foi pioneira na criação de uma consciência feminista na literatura, tem uma atitude de observação do mundo interior e do mundo real", refere Hélder Macedo escritor e amigo pessoal da autora. Considerado o maior prémio no mundo das letras foi justamente atribuído a uma grande senhora cujo talento encanta pela inovação e sentido de humanidade.

 

Em O Sonho Mais Doce, o leitor é conduzido por uma saga familiar que atravessa três gerações, centrando-se o enredo, sobretudo, na década de 60, altura em que a casa de Júlia Lennox alberga uma grande quantidade de jovens, personificando o espírito de liberdade prevalecente na Inglaterra de então. Recuando até 1914, a autora apresenta-nos Philip Lennox e a sua noiva Júlia, tendo como pano de fundo a I Guerra Mundial. Do casamento entre ambos nasce um filho Johnny, que se tornará um comunista muito activo. No limiar da II Grande Guerra Johnny apaixona-se por Frances, camarada do partido. Frances e os dois fiilhos que nascem desta união, abandonados por Johnny, vão morar com Júlia, entretanto já viúva. Já na década de 60, Sylvia, fruto de uma ligação amorosa de Johnny, também encontra refúgio em casa de Júlia. Sylvia sofre de anorexia mas apesar da doença consegue formar-se em medicina e depois de uma temporada em África regressa a Londres com dois jovens órfãos. Um retrato de três mulheres-coragem - Júlia, Frances e Sylvia - que aborda temas característicos de várias épocas como a guerra fria, a guerra do Vietname, as drogas, o surgimento da Sida em África, a anorexia e a depressão, entre outras.

 

Um livro interessante, principalmente pelos temas abordados. Achei a escrita da autora densa e por vezes um pouco cansativa. Houve partes do livro que se tornaram bastante aborrecidas. A leitura não fluiu com muita facilidade,e a sensação que tive foi, apesar de ter gostado do livro de uma forma geral, de que nunca mais chegava ao fim.

 

Classificação: 5/10

 

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